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23
Ago15

What goes up

por Hilton Besnos

 

Estamos, no vídeo acima, observando um cenário tão habitual mas, ao mesmo tempo, tão incrivelmente desconhecido, que beira ao desconforto. O que sabemos sobre o mundo do petróleo é jogado para os nossos universos micro, o quanto pagamos de gasolina no posto, qual vai ser o percentual de aumento sobre os produtos e os impactos sobre o custo de vida, a cesta básica, etc. Sabemos, por exemplo, das  notícias  sempre aflitivas de conflitos em zonas produtoras, enfim um caos que mereceria uma compreensão maior de nós todos, simples mortais. Basta pensarmos no pré-sal. o que sabemos? O que nos dizem, e é só, ou seja, o jornalismo é que nos mantém sabedores do que, evidentemente, interessa que saibamos.

Quando se fala em petróleo, se fala igualmente que não é uma fonte renovável de energia e, menos ainda, uma fonte limpa ou ecológica de energia. Um documentário informou que, após a idade do carvão como matriz mundial energética, o mesmo foi substituído pelo petróleo, mas que não existe qualquer outra fonte que o suceda. O mundo inteligente se volta, então, para as energias limpas, como a eólica e a solar, por exemplo, mas o fim do petróleo decretará consigo o fim de uma época importante para toda a humanidade.

Por outro lado, falar em petróleo é também pensar do ponto de vista cultural, social, antropológico, de exploração tecnológica e, não raro, pensar em guerras de dominação econômica e que se camuflam convenientemente sob o non-sense ideológico. De todo modo, o filme acima é uma preciosidade, e pode ser analisado sob vários ângulos que denunciam, cada um a seu modo, a predação e a tolice civilizatória de jogarmos todas as nossas fichas em apenas uma grande, mas finita, matriz energética.

Também nos alerta sob o fato de que teríamos de investir firmemente em processos alternativos energéticos, e, quem sabe, olharmos para a natureza com olhos distintos daqueles com que a observamos, sob cobiça, exploração de recursos não renováveis e pura e simples destruição para a sangrarmos com a pretensão de lucros cada vez  maiores. Talvez aprendamos com o petróleo, ou com seu ciclo, que somos parte planetária, e que a natureza, gostemos ou não, reage a cada absurdo que cometemos. Nós somos os passageiros, mas não comandamos o que nos transporta.

O vídeo nos ensina. Sejamos humildes, aprendamos um pouquinho, um ínfimo que seja. HILTON BESNOS

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